Qual melodia excelsa, a fremir, doce e mansa,
Há quem padeça e morra à míngua de esperança,
Rogando amparo, em vão, no lençol de neblina.
Ouve! A sombra tem voz que clama e desatina...
É a provação que ruge... A dor que não descansa...
Desce do pedestal da fria segurança,
Transfigura a bondade em fonte cristalina.
Estende o coração!... Serve, instrui, alivia...
Das sementes sutis de ternura e alegria
Prepararás, agora, o jardim do futuro..
Um dia, voltará à pátria de onde vieste
E apenas colherás na luz do Lar Celeste
O que dás de ti mesmo ao solo do amor puro.
Pelo Espírito Adolfo Oscar do Amaral Ornellas - Do livro: Antologia dos Importais, Médium: Francisco Cândido Xavier.
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