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Teremos toda semana "O Culto do Evangelho no Lar, sempre às Quinta-feira, às 20:00 horas, quando nos reunimos e esperamos contar com sua visita e poderá fazer suas observações e mesmo solicitar radiações para pessoas necessitadas que serão assistidas.

Começaremos em nosso lar, com oração inicial, assistiremos um vídeo com palestra sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo e no final, todos nós internautas faremos oração para pessoas necessitadas que nos solicitam ajuda. Se puder use nosso formulário e envie sua mensagem.

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Vídeo para Evangelho no Lar - Hoje, quinta feira, às 20:00 horas

sábado, 31 de dezembro de 2016

Literatura espírita se expande com e-books

Literatura espírita se expande com e-books

Menina Indiana Demostra o Poder da Glândula Pineal em Washington DC

Aborto e Suícidio - Curtametragem Espírita

O Consolador - Ano 10 - N° 497 - 1° de Janeiro de 2017

http://www.oconsolador.com.br/ano10/497/principal.html

Mensagem de Divaldo Franco - Anos Novos que se Repetem (Mensagem de Fim de de Ano de Divaldo Franco)

Mensagem de Divaldo Franco - Anos Novos que se Repetem (Mensagem de Fim de de Ano de Divaldo Franco)

Carta de Ano Bom

Entre um ano que se vai
E outro que se inicia,
Há sempre nova esperança,
Promessas de Novo Dia...
Considera, meu amigo,
Nesse pequeno intervalo,
Todo o tempo que perdeste
Sem saber aproveitá-lo.
Se o ano que se passou 
Foi de amargura sombria,
Nosso Pai Nunca está pobre
Do pão de luz da alegria.
Pensa que o céu não esquece
A mais ínfima criatura,
E espera resignado
O teu quinhão de ventura.
Considera, sobretudo
Que precisas, doravante,
Encher de luz todo o tempo
Da bênção de cada instante.
Sê na oficina do mundo
O mais perfeito aprendiz,
Pois somente no trabalho
Teu ano será feliz.
Não esperes recompensas
Dos bens da vida terrestre,
Mas, volve toda a esperança
À paz do Divino Mestre.
Nas lutas, nunca te esqueças
Deste conceito profundo:
O reino da luz de Cristo
Não reside neste mundo.
Não olhes faltas alheias,
Não julgues o teu irmão,
Vive apenas no trabalho
De tua renovação.
Quem se esforça de verdade
Sabe a prática do bem,
Conhece os próprios deveres
Sem censurar a ninguém.
Ano Novo!... Pede ao Céu
Que te proteja o trabalho,
Que te conceda na fé
O mais sublime agasalho.
Ano Bom!... Deus te abençoe
No esforço que te conduz
Das sombras tristes da Terra
Para as bênçãos de Jesus.
XAVIER, Francisco Cândido. Cartas do Evangelho. Pelo Espírito Casimiro Cunha. LAKE.
* * * Estude Kardec * * *

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A oração.








"A oração nem sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para suporta-lo.
Não nos afasta os problemas do cotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de resolve-los com segurança.
Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceita-las como são."

Chico Xavier

Meimei

Laços de família fortalecidos pela reencarnação

domingo, 25 de dezembro de 2016

Otimismo, gratidão, compaixão: como os bons sentimentos podem fazer bem para a saúde

Otimismo, gratidão, compaixão: como os bons sentimentos podem fazer bem para a saúde

Mensagem do Natal 2016 da médium Isabel Salomão de Campos

Raul Teixeira - Vivência Espírta Para Os Dias Atuais, Objetivo Da Reenca...

A IGREJA E AS PESQUISAS PSÍQUICAS

https://plus.google.com/+PedroDinizMensagensdeluz/posts/jhWZX5JVp2n

Mensagem em Vídeo de Chico Xavier e Maria Dolores - Petições de Natal na Voz de Chico Xavier

Mensagem em Vídeo de Chico Xavier e Maria Dolores - Petições de Natal na Voz de Chico Xavier

Porque é Natal

Senhor,
A Tua voz é o som perfeito que me embala o ser, e que me faz ouvir o murmúrio tranqüilizante dos astros.
O Teu olhar é como o brilho solar, que me aquece a alma fria, marcada pelo desalento e pela desesperança, nessa dura marcha para a elevação.
As Tuas mãos representam para mim o divino apoio, amparo que me impede de tombar, fragilizado como estou, nos rumos em que me vejo, ante a necessidade de subir.
As Tuas pegadas indicam-me as trilhas por onde devo me orientar nessa ausência de bússola moral com o entorpecimento da ética, quando desejo ir ao encontro de Deus.
As Tuas instruções, Jesus Nazareno, mapeiam para mim o território da paz, ensejando-me clareza para que saiba onde me encontro e como estou, para que não me perca nessa ingente procura dos campos de amor e das fontes de paz.
Os Teus silêncios falam-me bem alto a respeito de tudo o que devo aprender e operar nos recônditos de minh'alma, aprendendo tanto a falar quanto a calar, sempre atuando na construção do mundo rico de fraternidade que almejamos.
Agora, quando me ponho a meditar sobre tudo isso, meu Senhor, desejo exalçar o Teu nome, por toda a minha omissão dos milênios afora, embora a Tua paciente e dúlcida presença junto a mim.
Já é Natal na Terra, Jesus!
E porque é o Teu Natal, busco em Tua luz desfazer as minhas sombras; procuro em Tua assistência superar minhas variadas necessidades; quero no Teu exemplo de trabalho atender os meus deveres.
Porque é o Teu Natal, anseio por achar na Tua força a coragem de superar os meus limites; desejo ver na Tua entrega total a Deus o reforço para minha fidelidade ao bem e, na Tua auto-doação à vida, anelo tornar-me um servidor; no culto do dever que Te trouxe ao mundo, quero honrar o meu trabalho.
No Teu Natal, que esparge claros jorros de amor sobre o planeta, quero abrigar-Te no imo do meu coração convertido numa lapa bem simples, para que possas nascer em mim, crescer em mim e atuar por mim.
E, na magia do Natal, vibro para que minhas ações permitam que o Teu formoso Reino logo mais possa alojar-se aqui, no mundo, e que cheio de júbilo n'alma eu possa dizer que Te amo, que Te busco e que Te quero seguir, apesar da simplicidade dos meus gestos e do pouco que tenho para dar-Te, meu doce Amigo, meu Senhor.
Teixeira, Raul. Pelo Espírito Ivan de Albuquerque. Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 24/09/2007, na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ (fonte: www.feparana.com.br).
* * * Estude Kardec * * *

Sermão do Monte (Musica 08)

Como devemos celebrar o Natal - Divaldo Franco

Oração do Natal Chico Xavier

MOMENTO ESPÍRITA - O QUE É O NATAL ?

Noite Igual (Musica 07)

sábado, 24 de dezembro de 2016

Natal!

"Que a magia de Natal transforme seus sonhos em realidade."

Informativo da SEF e Remanso Fraterno - Edição de Dezembro - 2016.

Informativo da SEF e Remanso Fraterno - Edição de Dezembro - 2016.
Link para visualização em PDF: http://sef.org.br/news/InfoSef55.pdf
Informativo da SEF e Remanso Fraterno - Edição de Dezembro 2016. Link para visualização em PDF: http://sef.org.br/news/InfoSef55.pdf
Informativo da SEF e Remanso Fraterno - Edição de Dezembro 2016. Link para visualização em PDF:
http://sef.org.br/news/InfoSef55.pdf

WEB RÁDIO Fraternidade Mensagem Natal 2016

Mensagem de Chico Xavier e Meimei - Natal do Coração (Meimei - Chico Xavier)

Mensagem de Chico Xavier e Meimei - Natal do Coração (Meimei - Chico Xavier)

Noite inexcedível


Vivia-se o período da supremacia do poder absoluto sobre as pessoas e as nações.
O ser humano era, de alguma sorte, alimária submetida ao jugo das paixões dos conquistadores impiedosos e dos regimes perversos.
Os direitos repousavam nos poderes execrandos que não distinguiam justos de injustos, nobres de serviçais, todos colocados na mesma lixeira de degradação gerada pelos fâmulos das glórias mentirosas de um dia.
A Terra estorcegava sob as legiões romanas que, embora tolerassem alguns cultos dos vencidos e as suas tradições, estorquiam ao máximo todas as possibilidades de sobrevivência, mediante impostos absurdos e perseguições sem nome.
Esplendia o Império em glórias da literatura, da arte, da beleza, mas, sobretudo, da guerra.
Espalhadas, praticamente, por quase todo o mundo conhecido, não havia fronteiras para delimitar o poder de Roma, que se assenhoreara do planeta através das suas forças poderosas.
Antes desse período, Alexandre Magno, da Macedônia, Ciro, rei dos persas, Aníbal, o cartaginês e outros sicários dos povos haviam passado, deixando rastros de destruição e de desgraça, assinalando as suas conquistas com o pesado tributo das vidas que eram arrebatadas.
O mundo sofria a opressão dos mais perversos e a lei era sempre aplicada pelas armas de aniquilamento das vidas.
Israel havia perdido a direção do seu pensamento vinculado ao Deus único, padecendo as injunções arbitrárias dos seus governantes insanos, encontrando-se sob o jugo de Herodes, o Grande, que nem sequer era judeu, mas idumeu. Tentando harmonizar a sua origem com a raça hebreia, casou-se com Marianne, de origem hasmoniana, filha de nobre sacerdote do Templo, a quem mandou matar por inconcebível suspeita de adultério, como fizera com alguns dos seus próprios filhos, temendo que lhe tomassem o poder.
Tentando diminuir os ódios da raça que administrava, encarregou-se de embelezar o Templo, adornando-o com uma parreira de ouro maciço numa das laterais de entrada, e continuando a construção grandiosa, que seria derrubada por Tito, no ano 70 d. C., não ficando pedra sobre pedra.
O seu execrando governo deixou marcas inapagáveis de imoralidade e de perversão por toda parte, facultando que o povo sofresse todos os tipos de perseguição e aumentasse a sanha dos ódios entre as diferentes classes.
A religião descera ao fundo do poço do desrespeito às leis mosaicas e às tradições proféticas, tornando-se um negócio rendoso que engabelava os frequentadores do Templo de Jerusalém e das sinagogas, mais caracterizados pelos formalismos do que, realmente, pelo significado espiritual que desaparecera quase em totalidade.
Raros, eram os sacerdotes escrupulosos e respeitáveis, porquanto a imensa maioria se encontrava mancomunada com os governantes em lamentáveis conciliábulos de exploração da ignorância e da superstição.
*
É nesse clima de hostilidades e no surgimento de uma fase nova na governança do Império romano, que nasceu Jesus.
Contrastando com as construções luxuosas e as hospedarias erguidas no fausto e na ostentação, Ele veio ter com a Humanidade numa gruta modesta de calcário nas cercanias de Belém, numa noite arrebatadora de estrelas fulgurantes em verdadeira orquestração de luzes.
Ao invés da presença da elite em torno do seu berço e dos destacados administradores do país, esteve cercado pelos pais e pelos animais domésticos que dormiam na modesta brecha da Natureza.
O vento frio que soprava no exterior não perturbava o aquecimento pela fogueira no pequenino espaço em que Ele dormia.
Nada obstante, uma insuperável musicalidade angélica esparzia as vibrações harmônicas em toda parte, anunciando a chegada à Terra do Seu Rei e Senhor.
Nunca mais o opróbrio ganharia prêmios nem se destacaria nas comunidades humanas, porque Ele viera para que os oprimidos experimentassem o arrebentar das grilhetas, os vencidos pudessem respirar o ar balsâmico da liberdade, os infelizes tivessem ensejo de cultivar a esperança e os abandonados recebessem carinho onde quer que se encontrassem.
Jesus foi o Homem que demarcou a História com a Sua presença, assinalando-lhe todos os fastos antes e depois da Sua estada entre nós.
Mais tarde, atendendo às injunções tradicionais, Seus pais levaram-nO ao Templo, onde foi reconhecido como o Messias e distinguido por Simeão e Ana que logo O identificaram.
Ainda jovem, retornou ao grande santuário durante as celebrações da Páscoa, que mais tarde se tornarão trágicas, enfrentando os astutos sacerdotes num diálogo extraordinário, a todos confundindo com a Sua palavra excepcional.
(...)E, posteriormente, saiu a ensinar o amor e a vivê-lo em toda a sua gloriosa dimensão, modificando a paisagem humana do planeta que, embora ainda não haja absorvido todos os Seus ensinamentos, caminha, inexoravelmente, para o clímax após a transição que hoje experimenta.
Jesus não é um símbolo da grandeza do amor, mas o Amor mesmo em nome do Pai, alterando a legislação dos homens, sempre interesseiros, e da governança, invariavelmente injusta, em novas condutas para a felicidade dos povos.
Sob todos os aspectos considerados, é excepcional o Seu ministério terrestre e incomparável a Sua dedicação.
Ruiu o Império Romano, outros o sucederam, modificaram-se as organizações terrestres, a Sua doutrina foi ultrajada pelos interesses mesquinhos dos infiéis seguidores, mas ela permanece imutável na mensagem moral de que se reveste, renascendo sob outras formas de dedicação e de caridade, como caminhos de autoiluminação e de vida para todas as criaturas.
Logo mais, celebrar-se-ão as festas evocativas daquela noite inexcedível.
Faze silêncio de oração e deixa-te mimetizar pelo psiquismo do Mestre a quem amas, dedicando a tua existência ao serviço de amor, nestes tormentosos dias da Humanidade.
Não permitas que o Natal seja apenas uma festa vulgar de trocas de presentes e de comilanças, mas, sobretudo, de espiritualidade, contribuindo para que a dor seja menos sofrida e o desespero ceda lugar à alegria em memória dEle, o Conquistador inconquistado.
Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de setembro de 2011, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia. Fonte: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=269.
* * * Estude Kardec * * *

O MENSAGEIRO

Edição 219 - 23 de dezembro de 2016 - Brasília/DF
Caro(a) amigo(a), sinta-se à vontade para compartilhar nossas mensagens, reenviando-as. O bem compartilhado representa o bem multiplicado.
Recebeu nosso boletim por reenvio? gostou? então...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Biografia de Cairbar

Biografia de Cairbar

Lutando por um mundo melhor.

http://espiritaslutandoporummundomelhor.blogspot.com.br/2016/12/nos-espiritas.html

Repensar os centros espíritas. De Paulo à atualidade

áudio acesse: https://soundcloud.com/web-r-dio-esp-rita/criticas-do-papa

Repensar os centros espíritas. De Paulo
à atualidade

Recentemente trabalhamos em conteúdo relacionando ações do Cristianismo primitivo e do Espiritismo e elaboramos dois livros: Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo (1) e Centro Espírita. Prática espírita e cristã (2).
Como autor dos livros citados, podemos dizer que ambos se completam. Enquanto trabalhávamos no texto de Epístolas de Paulo, já pensávamos para, mais à frente, elaborar uma obra mais específica e direcionada às realidades dos centros espíritas. A título de reforço, no subtítulo do segundo livro, adotamos uma redundância: "espírita e cristã", e, no desenvolvimento, sempre procuramos uma fundamentação em versículos do Novo Testamento e, mais especificamente, nos textos do apóstolo Paulo.
No primeiro livro destacamos a essência moral das epístolas de Paulo, com interpretações fundamentadas nas obras de Allan Kardec e do espírito Emmanuel. A nosso ver, as ponderações das obras de Allan Kardec sobre o Cristianismo devem merecer nossas atenções, estudos e motivar inspirações. Entre outras, há a afirmação do Espírito de Verdade: “No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.” (3)  
Paulo é uma referência marcante como trajetória de vida e por seus escritos históricos. Aliás, as primeiras epístolas surgiram antes da divulgação completa de cada um dos Evangelhos. Nos primeiros tempos havia apenas manuscritos esparsos dos evangelistas.
O ensino moral contido nas Epístolas e a simplicidade dos primitivos cristãos podem colaborar para as necessárias reflexões que devem ser feitas nos centros e no movimento espírita. O conteúdo básico das 14 Epístolas de Paulo é adequável ao movimento espírita, ao relacioná-lo com a Codificação Kardequiana e mensagens psicografadas por Chico Xavier. 
Traços dos princípios espíritas nas cartas de Paulo 
Nessas condições, o livro Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo é inédito no âmbito da literatura espírita.
Nos textos de Paulo há traços preliminares dos princípios da Doutrina Espírita. Aos Romanos, como em outras cartas, ele enfatiza a compreensão de Deus, como Pai de todos, independentemente de nacionalidades. O Cristo é defendido como o Messias anunciado pelos profetas, embora não tenha sido reconhecido e aceito pelos judeus. Nas epístolas aos Coríntios, Paulo destaca os dons espirituais, refere-se ao "corpo espiritual" e relata sua vivência de adentrar o "terceiro céu". Defende a excelência da "caridade", melhor traduzida por vários estudiosos bíblicos  por "amor". Ao se dirigir a Filemon, Paulo aponta o perdão, a misericórdia e a reparação. A Epístola aos Gálatas é fortemente sugestiva para a mais ampla reflexão e avaliação sobre as “marcas do Cristo” – no sentido ético, moral e espiritual – em nossas vidas. Enfim, Paulo adota a ética e a moral apregoadas pelo Cristo, além de atuar como médium e de orientar práticas mediúnicas.
Daí a razão de Emmanuel tê-lo considerado "[...] o agricultor humano que conseguiu aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo"(4).
Na sequência, refletindo sobre as condições do surgimento dos primeiros grupos cristãos, e com base em registros históricos, lembramos  os impasses e as enxertias em textos e nas práticas que passaram a ocorrer nos três primeiros séculos, mesmo antes das organizações religiosas estabelecidas a partir do Concílio de Niceia (ano 325 d.C.).
Aí se torna oportuna a leitura da obra A esquina de pedra (Ed. Clarim, 1975), de autoria de Wallace Leal Valentim Rodrigues, que focaliza aqueles momentos iniciais do desenvolvimento do Cristianismo considerando a “pedra de esquina”, “a cabeça da esquina” e a “pedra preciosa de esquina” (5), e cita passagem registrada em Atos:  "Esta é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.” (6)  
Paulo e sua discordância das propostas “judaizantes” 
Poucos anos após sua conversão, Paulo, o antigo doutor da Lei, visitou e optou em deixar a pioneira Casa do Caminho de Jerusalém, discordando das propostas "judaizantes", e iniciou sua grande tarefa de divulgador do Evangelho para a "gentilidade". Ou seja, não aceitou "pré-requisitos" prévios para a conversão ao Cristianismo.
Interessante é que quase dois milênios depois Chico Xavier optou em deixar a bem organizada Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba, da qual foi um dos fundadores, e deu início a um novo, pequeno e simples ponto de referência: o Grupo Espírita da Prece, de Uberaba.
A partir dessas reflexões, trabalhamos na elaboração do novo livro sobre o centro espírita, fundamentado no codificador Allan Kardec e no Novo Testamento, mas temperando com nossas vivências e observações obtidas ao longo de 52 anos de atividades no movimento espírita em Araçatuba, São Paulo e Brasília, nas atuações em centros espíritas, na União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, na Federação Espírita Brasileira e no Conselho Espírita Internacional.
Dada a nossa trajetória espírita, desde o centro espírita - a base do Movimento - e com visão de união experienciada a partir do Estado de São Paulo, dentro da estrutura propiciada pela USE-SP, e tendo a oportunidade de conhecer e viver a realidade do movimento espírita de todas as regiões de nosso país - de dimensões continentais -, com uma grande diversidade de situações e de práticas, pensamos em contribuir com subsídios para o funcionamento dos centros espíritas, evocando premissas básicas que devem fundamentar o trabalho espírita. 
A excessiva formalização e escolarização na casa espírita 
Atualmente entendemos que há necessidade de se repensarem muitas recomendações que vêm sendo divulgadas e praticadas, com o objetivo de melhor adequarem-se os centros espíritas à diversidade de situações em que estão inseridos e de seus públicos-alvo.
É indispensável apoiar os centros espíritas atingindo-se os diferentes rincões do país e levando em consideração que, em sua maioria, são simples e de porte pequeno a médio.
Uma das questões cruciais é se criar espaço para o real acolhimento das pessoas que chegam aos centros.
Há necessidade de analisar, discutir e rever questões como a excessiva formalização e escolarização que ocorrem nos centros espíritas; a inadequação das propostas para crianças, adolescentes e jovens; um certo "engessamento" da mediunidade...
A título de ilustração e destacando trechos de Emmanuel: “A instituição de Antioquia era, então, muito mais sedutora que a própria igreja de Jerusalém. Vivia-se ali num ambiente de simplicidade pura, sem qualquer preocupação com as disposições rigoristas do judaísmo.” Em outro trecho, anota o autor espiritual: “A união de pensamentos em torno de um só objetivo dava ensejo a formosas manifestações de espiritualidade. Em noites determinadas, havia fenômenos de ‘vozes diretas’. A instituição de Antioquia foi um dos raros centros apostólicos onde semelhantes manifestações chegaram a atingir culminância indefinível. A fraternidade reinante justificava essa concessão do Céu.” (7)  
A proposta e a experiência de Mário da Costa Barbosa 
Em O Evangelho segundo o Espiritismo há uma recomendação do Espírito de Verdade que deve ser entendida e praticada na ordem em que houve o registro: "Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo" (8). Às vezes, tem-se notado - na prática - uma inversão desta recomendação.
Assim, não propomos estruturas organizacionais e atividades que poderiam ser caracterizadas como típicas de uma organização administrativa e doutrinária mais complexa. Temos pleno conhecimento de que boa parte dos centros não dispõem dos chamados "departamentos" nem teriam condições de recursos humanos para montá-los.
Os centros espíritas, sendo menos formais e mais voltados à solidariedade fraterna, devem ter preocupações a começar do ambiente dentro da equipe de trabalho e a recepção aos iniciantes e interessados.
O imprescindível é que se abram espaços para "treinamentos em serviço" e para ações de integração dos colaboradores, contando-se com uma visão de conjunto do próprio Centro Espírita.
Há muitas práticas interessantes no Movimento Espírita brasileiro, mas optamos por destacar a proposta e a experiência de Mário da Costa Barbosa (1936-1990), que conhecemos pessoalmente. O citado livro apresenta uma fundamentação espírita sobre a metodologia do espaço de convivência, criatividade e educação, e entendemos que a espinha dorsal da proposta não está circunscrita apenas a uma área de atuação, porque perpassa e são aplicáveis a todas as atividades do centro espírita. A vivência dele está registrada no livro Conviver para amar e servir (9), editado pela FEB, durante nosso período como presidente da instituição.   
O papel do “Consolador prometido” em nossos dias 
Em nossos dias, são muito necessárias profundas reflexões e análises sobre os rumos do Movimento Espírita, sendo sugestivas as ilustrações da “esquina de pedra”, o rompimento com o farisaísmo feito por Paulo e a opção pela simplicidade de Chico Xavier.
Essas ideias estão presentes no livro nosso sobre o centro espírita, que trata de temas como antecedentes históricos, fundamentos para a ação espírita, cenário de espíritas e de centros espíritas no país, estudo espírita, prática espírita, difusão do Espiritismo e a união dos espíritas.
Enfim, além de se meditar sobre o papel do "Consolador prometido" no contexto de nossos dias, enfeixamos com um registro que deve nortear nossas reflexões para repensarmos os centros espíritas:        
"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." – Paulo.(10)
“A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a humanidade.” – Allan Kardec. (11)  

Referências: 
1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo. Matão: O Clarim.
2) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Centro espírita. Prática espírita e cristã. São Paulo: USE.
3) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap.6. item 5. Brasília: FEB.
4) Tavares, Clóvis. Amor e sabedoria de Emmanuel. Cap.4 e 5. São Paulo: Ed. Calvário. 1970.
5) Rodrigues, Wallace Leal V. A esquina de pedra. Cap. XIII. Matão: Ed. O Clarim.
6) Atos, 4.11.
7) Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Paulo e Estêvão. Ed.esp. 2aparte, cap.4. Brasília: FEB.
8) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O Evangelho segundo o Espiritismo. cap.VI, item 5. Brasília: FEB.
9) Sarmento, Helder Boska de Moraes et al (Orgs.) Conviver para amar e servir. Brasília: FEB.
10) Coríntios, 9.22-23.
11) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O Livro dos Médiuns. Item 350. Brasília: FEB. 

Antonio Cesar Perri de Carvalho, ex-presidente da USE-SP e ex-membro da Comissão Executiva do CEI, foi presidente da Federação Espírita Brasileira. 

Livraria Espírita Deluz - Livraria espírita

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Raul Teixeira - Educação Do Epírito Em Tempos De Convulsão Social!

O Que Me Levou a Escrever Meu Primeiro Livro "5 Hábitos Diários Para Um...

Programa "Em busca da Felicidade: De Espírita para Espírita" - Cap. 19 "...

19-12-16 - O desafio de conciliar as comemorações do Natal com a simplic...

Harmonizando e Alinhando os Chakras

Quem faz o mal.

"A pessoa não precisa fazer nada contra quem esteja fazendo mal a ela...
A sentença já está lavrada e o choque de retorno haverá de ser muito duro!"

Chico Xavier

Prosperidade: confira as quatro dicas para atraí-la!

O destino depende da ‘lei do carma’, ou do bem ou do mal feito | JORNAL O TEMPO

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Anete Guimarães - A Mente, Comportamento Humano E Educação Do Espírito!

Críticas do Papa e o movimento espírita - REDE AMIGO ESPÍRITA

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Mensagem em Vídeo de Divaldo Franco - Como devemos celebrar o Natal (O verdadeiro sentido do Natal) - Divaldo Franco

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ORSON PETER CARRARA: Ilumina-se a humanidade

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Inversão de valores

Durante o solstício de inverno na Roma pagã, período que abrange os dias 17 a 23 de dezembro, celebravam-se as Saturnais, também denominadas como as ?festas dos escravos?, em razão de ser-lhes concedidas oportunidades de prazeres, aumento da quota de alimentos, diminuição dos trabalhos a que se encontravam submetidos especialmente nos campos. Homenageando-se o deus Saturno, os participantes entregavam-se aos mais diversos abusos, especialmente na área da sensualidade, da falta de compromissos morais, assemelhando-se às bacanais... Quando o Cristianismo primitivo passou a dominar as mentes e os corações do Império, aqueles afeiçoados a Jesus, desejando apagar a nódoa moral que vinha do paganismo e permanecia atormentando a cultura vigente, transferiram a data do Seu nascimento para aquele período, aproximadamente, destacando-se o dia 25 para as celebrações festivas. Havendo nascido o Mestre de Nazaré entre 6 e 8 de abril, segundo os mais precisos cálculos dos estudiosos do Cristianismo contemporâneo, o alto significado da ocorrência, pensavam então, teria força suficiente para apagar as lembranças dos abusos praticados até aquela ocasião. O ser humano, nada obstante, mais facilmente vinculado às paixões primitivas, lentamente foi transformando a data evocativa da estrebaria de palha que se transformou numa constelação de estrelas, a fim de dar expansão aos sentimentos desequilibrados, assim atendendo às necessidades das fugas psicológicas, em culto externo de fantasia e de prazer. Posteriormente, São Francisco de Assis, símile de Jesus pelo seu inefável amor e entrega total da vida, desejou recompor a ocorrência natalina, e realizou o seu primeiro presépio, a fim de que o mundanismo não destruísse a simpleza da ocorrência, apresentando o evento sublime na forma ingênua das suas emoções. Durante alguns séculos preservou-se a evocação do berço dentro das modestas concepções do Cantor de Deus. À medida que a cultura espraiou-se e as modernas técnicas de comunicação ampliaram os horizontes das informações, as doutrinas de mercado, assinaladas pelas ambições de compras e vendas, de extravagâncias e de presentes, de sedução pelo exterior em detrimento do significado interno dos valores, propôs novos paradigmas para as comemorações do Natal. Na atualidade aturdida dos sentimentos, a figura de Jesus lentamente desaparece da paisagem do Seu nascimento, substituída pelo simpático e gorducho velhinho do norte europeu, Papai Noel, e o seu trenó entulhado de brinquedos para as crianças e os adultos que se entregam totalmente à alucinação festiva, distante da mensagem real do Nascimento. Atualizando-se no Ocidente e, praticamente no mundo todo, as doces lendas sobre São Nicolau, eis que também a árvore colorida vem substituindo o presépio humilde nascido na Úmbria, e outro tipo de saturnália toma conta da sociedade, agora denominada cristã... Matança de animais, excesso de bebidas alcóolicas, festas exageradas, extravagâncias de todo porte, troca de presentes, abuso de promessas e ânsia de prazeres tomam lugar nas evocações anuais, com um quase total esquecimento do Aniversariante. A preocupação com a aparência, os jogos dominantes dos relacionamentos sociais e o exibicionismo em torno dos valores externos aturdem os indivíduos que se atiram à luxúria e ao desperdício, tendo como pretexto Jesus, de maneira idêntica ao culto oferecido a Saturno. Propositalmente, os adversários da ética-moral proposta pelo Mestre procuram apagar a Sua lembrança nas mentes e nos corações, em tentativas covardes e contínuas de O transformar em mais um mito que se perde na escura noite do inconsciente coletivo da Humanidade. Distraídos em torno da ocorrência perversa, pastores e guias do rebanho confundido deixam-se, também, arrastar pela corrente da banalidade, engrossando as fileiras dos celebradores do prazer e da anarquia. É certo que Jesus não necessita de que se Lhe celebrem as datas de nascimento nem de morte, mas deseja que se vivam as lições de que se fez o Mensageiro por excelência, propondo novos conceitos e comportamentos em torno da felicidade e da responsabilidade existencial, tendo em vista a imortalidade na qual todos nos encontramos mergulhados. Nada obstante, é de causar preocupação o desvio, a inversão de valores que se observam nas evocações festivas e na conduta dos celebradores, muito mais preocupados com o gozo e o despautério do que com os conteúdos memoráveis dos ensinamentos por Ele preconizados e vividos. Por compreender as fraquezas morais do ser humano, Jesus entendia, desde então, tais ocorrências que hoje acontecem, as adulterações que se produziram nos Seus ensinamentos, e diante da indiferença que tomaria conta daqueles que O deveriam testemunhar, foi peremptório ao afirmar: ? Quando eles [os seus discípulos] se calarem as pedras falarão... [Lucas, 19:40.] Concretizou-se o Seu enunciado profético, porque, nestes dias tumultuosos, nos quais não se dispõe de tempo, senão para alguns deveres de trabalho que proporcione compensações imediatas, o silêncio das sepulturas quebrou-se e as vozes da imortalidade em grande concerto vêm proclamar e restaurar a mensagem de vida imperecível, despertando os adormecidos para a lucidez e a atualização da conduta nos padrões elevados do Bem. Não mais os intérpretes que adaptam os ensinamentos às suas próprias necessidades, distantes do compromisso com a Verdade; que se deixam dominar por excessos de zelos desnecessários, transferindo os seus conflitos para os comportamentos que os demais devem vivenciar; que se refugiam nos arraiais da fé, não por sentimentos elevados, mas procurando ocultar os conflitos nos quais estertoram... As vozes dos Céus, destituídas dos ornamentos materiais e das falsas necessidades do convívio social, instauram a Nova Era, trabalhando pelo ressurgimento das lições inconfundíveis do Amor, conforme Ele as enunciou e as viveu até o holocausto final... O Seu Natal é um momento de reflexão, convidando as criaturas humanas a considerarem a Sua renúncia, deixando, por momentos, o sólio do Altíssimo para percorrer os caminhos ásperos da sociedade daquele tempo, amando infatigavelmente e ensinando com paciência incomum, de modo a instalar na rocha dos corações os alicerces do Reino de Deus que nunca serão demolidos. Assim sendo, embora a inversão de valores em torno de Jesus e de Sua doutrina, que se observa nas leiras do Cristianismo nas suas mais variadas denominações, nenhuma força provinda da insensatez conseguirá diminuir a intensidade de que se revestem, por serem os caminhos únicos e de segurança para que a criatura, individualmente, e a sociedade, em conjunto; alcancem a plenitude a que aspiram mesmo sem o saber.


Divaldo Franco. Pelo Espírito Vianna de Carvalho.

Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã do dia 17 de novembro de 2008, na cidade do Porto, Portugal.

Publicado na Revista Reformador de Dezembro de 2009.

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Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores

11. Prefácio. Todos temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção. Desempenha, junto de nós, a missão de um pai para com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida. Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre, quando nos vê sucumbir.
Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.
Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida.
Espíritos simpáticos são os que se nos ligam por uma certa analogia de gostos e pendores. Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das inclinações nossas que os atraiam.
Os Espíritos sedutores se esforçam por nos afastar das veredas do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam acesso à nossa alma. Alguns há que se nos aferram, como a uma presa, mas que se afastam, reconhecendo-se impotentes para lutar contra a nossa vontade.
Deus, em nosso anjo guardião, nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários. Fora erro, porém, acreditarmos que forçosamente, temos um mau gênio ao nosso lado, para contrabalançar as boas influências que sobre nós se exerçam. Os maus Espíritos acorrem voluntariamente, desde que achem meio de assumir predomínio sobre nós, ou pela nossa fraqueza, ou pela negligência que ponhamos em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Somos nós, portanto, que os atraímos. Resulta desse fato que jamais nos encontramos privados da assistência dos bons Espíritos e que de nós depende o afastamento dos maus. Sendo, por suas imperfeições, a causa primária das misérias que o afligem, o homem é, as mais das vezes, o seu próprio mau gênio. (Cap. V, item 4.)
A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores deve ter por objeto solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida.
12. Prece. – Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-las sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.
A ti, sobretudo, N..., meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus.
13. (Outra) – Meu Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer. Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia. Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e, para resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola.
14. (Outra) – Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias.
E tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para suportar com fé e amor as provas que praza a Deus enviar-me.

Para afastar os maus Espíritos


15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais por fora o copo e o prato e estais, por dentro, cheios de rapinas e impurezas. Fariseus cegos, limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim de que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que vos assemelhais a sepulcros branqueados, que por fora parecem belos aos olhos dos homens, mas que, por dentro, estão cheios de toda espécie de podridões. Assim, pelo exterior, pareceis justos aos olhos dos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidades. ( Mateus, 23:25 a 28.)
16. Prefácio. Os maus Espíritos somente procuram os lugares onde encontrem possibilidades de dar expansão à sua perversidade. Para os afastar, não basta pedir-lhes, nem mesmo ordenar-lhes que se vão; é preciso que o homem elimine de si o que os atrai. Os Espíritos maus farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como se limpa o corpo, para evitar a bicheira, também se deve limpar de suas impurezas a alma, para evitar os maus Espíritos. Vivendo num mundo onde estes pululam, nem sempre as boas qualidades do coração nos põem a salvo de suas tentativas; dão-nos, entretanto, forças para que lhes resistamos.
17. Prece. – Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles. Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas imploro para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.

No Natal


É inútil que se apresente Jesus como filósofo do mundo.
O Mestre não era um simples reformador.
Nem a sua vida constituiu um fato que só alcançaria significação depois de seus feitos inesquecíveis, culminantes na cruz.
Jesus Cristo era o esperado.
Pela sua vinda, numerosas gerações choraram e sofreram.
A chegada do Mestre foi a Benção
Os que desejavam caminhar para Deus alcançavam a Porta.
O Velho Testamento está cheio de esperanças no Messias.
O Evangelho de Lucas refere-se a um homem chamado Simeão, que vivia esperando a consolação de Israel. Homem justo e inspirado pelas forças do Céu, vendo a Divina Criança, no Templo, tomou-a nos braços, louvou ao Altíssimo e exclamou: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra."
Havia surgido a consolação.
Ninguém estaria deserdado.
Deus repartira seu coração com os filhos da Terra.
E por isso que o Natal é a festa de lágrimas da Alegria.

Pelo Espírito Emmanuel

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte de Paz. Espíritos Diversos. IDE. Capítulo 10.
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domingo, 18 de dezembro de 2016

"MEDIADOR", com Dr. Luiz Humberto Souza Dutra

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Chamada Corrente de Orações

Reconhecida Inutilidade.

"Como não há cego pior do que aquele que não quer ver, reconhecida a inutilidade de toda tentativa para abrir os olhos ao fascinado, o que se tem de melhor é deixa-lo com suas ilusões. Ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar o seu mal e nele se compraz."





Allan Kardec
O Livro dos Médiuns, 250.

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QUEM EU TANTO AMEI

QUEM EU TANTO AMEI


QUEM EU TANTO AMEI
Autor: Américo Simões
Espírito: Clara


Helena gostaria de esquecer o passado que tanto a traumatizara. Ela seria feliz se conseguisse ignorar a dor que a atormentava. Porém, para ela, é impossível fingir que nada de tão grave aconteceu. Talvez o tempo a tornasse mais forte, para então superar de vez o que mudou para sempre o curso de sua vida. Porém, descobrirá que somente o amor poderá curar suas feridas.

Revista O Consolador - Ano 10 - N° 496 - 18 de Dezembro de 2016

http://www.oconsolador.com.br/ano10/496/principal.html

Evangelho no Lar

A solução de numerosos problemas.

"Auxilia aos outros, tanto puderes. Cada pessoa que hoje te encontra, amanhã talvez seja a chave de que necessitas para a solução de numerosos problemas."

Chico Xavier

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